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Irmã Dulce ensina a transformar oração em amor e serviço, afirma padre

Irmã Dulce Foto Obras Sociais Irmã Dulce – Arquivo

Faz um ano que Santa Dulce dos Pobres foi anunciada como padroeira nacional do Apostolado da Oração (AO). O anúncio foi feito pelo diretor da Rede Mundial de Oração do Papa no Brasil, do Apostolado da Oração e do Movimento Eucarístico Jovem, padre Eliomar Ribeiro, durante o 3º Congresso Nacional do Apostolado da Oração, em Indaiatuba (São Paulo). “A escolha se deu porque Irmã Dulce foi zeladora, fundadora e coordenadora de grupos do Apostolado da Oração em Salvador”, conta o sacerdote.

Segundo o presbítero, a santa brasileira também foi alguém que soube unir oração e o serviço da caridade. Ela “aprendeu a servir a Cristo através da mediação dos sofredores, sobretudo dos enfermos e abandonados”, reflete.

“Não reza de verdade quem não converte a oração em serviço, em amor, em caridade”, prossegue padre Eliomar. Ele recorda que o Papa Francisco gosta de dizer que “a oração é o coração da missão”, e Santa Dulce compreendeu plenamente isso ao transformar em serviço a Cristo o fruto de sua oração.

O diretor do AO pontua que “Cristo que sofre” deseja ser amado, deseja ser cuidado, deseja ser curado. De acordo com o sacerdote, é uma troca de amor, “servimos e amamos a Cristo e ele nos preenche com a felicidade e a alegria interior que ninguém pode arrancar”.

Outubro, além de ter sido o mês do anúncio de Irmã Dulce como padroeira nacional do AO, marca também o aniversário de quatro anos de canonização da santa (que foi elevada aos altares no dia 13, no ano de 2019) e é considerado pela Igreja o Mês Missionário.

O Apostolado

Como Rede Mundial de Oração do Papa, padre Eliomar comenta que os membros do apostolado são chamados a oferecer diariamente a vida pela missão da Igreja e pelos desafios da humanidade, expressos de modo especial nas intenções mensais de oração que o Papa confia à Igreja.

“É como eu disse, a verdadeira oração se converte em serviço e em amor verdadeiro. Portanto todo tipo de oração – contemplação, meditação, interseção, adoração – só ganha sentido pleno se nos levar a servir a Cristo, sobretudo naqueles e naquelas pessoas que mais sofrem”, reafirma.

O Apostolado da Oração é uma rede fundada em 1844, na França, que reúne devotos do Sagrado Coração de Jesus, e rezam, sobretudo, pelas intenções indicadas pelo Papa.

Padroeiros Mundiais

São padroeiros mundiais do Apostolado da Oração Santa Teresinha e São Francisco Xavier. Sobre a santa, o presbítero destaca que ela também entrou no AO com 12 anos de idade, alguns anos antes de entrar no Carmelo. Teresinha, prossegue, deixa para a Igreja a espiritualidade das pequenas coisas, dos pequenos oferecimentos de cada dia.

Ao citar o que Santa Dulce tem em comum com os padroeiros mundiais do movimento, padre Eliomar destaca “a vontade de gastar toda a vida pelo bem da humanidade e a missão da Igreja”.

São Francisco Xavier, recorda o diretor nacional do AO, morreu com 46 anos de idade, cansado de tanto trabalhar nas missões na África, Índia, Japão e sonhando entrar na China. Santa Teresinha morreu antes de completar 25 anos de idade. “Aprendeu a oferecer até mesmo a dor de caminhar – morreu de tuberculose – por um missionário. Como ela mesmo disse ‘no coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor’, viveu no silêncio do Carmelo o sonho missionário, da oração que é oferecida”.

“Santa Dulce une o cansaço da missão com a intensa oração. (…) Era uma santa feliz, mesmo com a saúde frágil. Entregou sua vida ao serviço pleno da caridade que contempla e serve a Cristo”.

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